Com alta taxa de conversão, o Live Shopping é uma ferramenta que permite criar engajamento, comunidades e vender ao vivo.
Uma das maiores dores do e-commerce é a taxa de conversão, que quase sempre oscila em um patamar muito baixo. É preciso um grande esforço para trazer um monte de gente para um site e no final pouquíssimas pessoas acabam comprando. E como as marcas podem sanar esse problema para aumentar o ROI? O Live Shopping é uma estratégia que vem ganhando espaço no mundo para ampliar a conversão através de uma experiência mais humana.
Segundo pesquisa feita pelo Grupo Bittencourt, a taxa de conversão do live commerce é de 16%, enquanto a do e-commerce tradicional é de 2%. Já a Research and Markets estima que a indústria global do "e-commerce social" vai faturar US$ 600 bilhões até 2027.
O berço do live shopping foi a China, trazendo a ideia de se aproximar das pessoas através de uma live com alguém apresentando os produtos e o consumidor podendo comprar ali direto da plataforma, interagindo no chat e tirando dúvidas. Tudo sem sair das redes sociais.
Atualmente, o live shopping tem sido visto como uma televenda turbinada. “Ele é aquilo que a gente tinha de melhor nas televendas com o imediatismo da internet, com as interatividades e interações das redes sociais e o poder do botão de comprar ao vivo. Você pode desejar aquele produto naquele momento, comprar o produto ao vivo e receber o produto na sua casa”, explica João Ramirez, CEO & Partner da Live Cake.
Além disso, o novo formato de e-commerce traz um fator primordial nas vendas, que é o fator humano. Ramirez destaca que “pela primeira vez na história da internet, o e-commerce será humanizado, você tem uma pessoa convencendo várias outras pessoas a comprarem alguma coisa imediatamente."
Geração imediatista
Quem trabalha com e-commerce deve perceber que a internet tem duas gerações diferentes: a dos migrantes, aqueles que vieram da mídia tradicional, clássica, da mídia não eletrônica e migraram para o mundo digital; e a dos que já nasceram no digital.
Ramirez comenta que a geração que nasceu com a internet já presente na vida de todo mundo é muito mais imediatista, muito mais veloz. “Ela espera que o conteúdo esteja na cara dela o tempo todo. De certa forma, é isso que o live shopping está trazendo para o universo na internet, um tipo de impulso, um tipo de desejo, um tipo de imediatismo que vem de encontro com essa geração que tem muito mais velocidade que a interior.”
Quando é hora de Live shopping?
Diferente de uma live datada para o aniversário da marca ou Black Friday, o CEO & Partner da Live Cake acredita que live shopping é mais uma habilidade que o varejista precisa ter, sendo interessante criar uma frequência diária ou semanal.
Quem faz uso dessa nova modalidade de vendas consegue ver na prática melhora no tempo médio em um site, no nível de engajamento e na quantidade de vendas. Funciona como um acelerador de vendas.
Ramirez acredita que 2023 é o ano 1 de uma nova era, onde o comércio eletrônico sai da era do texto e foto e passa para a era do vídeo ao vivo. “2023 é o primeiro ano de uma curva de crescimento exponencial do live shopping. As marcas precisam entender o que fazer dentro desse novo ambiente, e a gente está aqui para ajudá-las. 2023 é o ano de aprendizado. Aprendizado contínuo, e quem chegar primeiro nesse universo vai conseguir atingir primeiro os resultados.”
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