Vou conseguir comprar uma casa? Vou encontrar equilíbrio entre vida pessoal e profissional? Essas podem ser algumas das preocupações contínuas dos Millennials, ou seja, aqueles nascidos entre janeiro de 1983 e dezembro de 1994, que estão chegando aos 40 anos.
Um estudo da Delloite aponta que quatro em cada 10 Millennials (Geração Y) dizem que se sentem estressados ou ansiosos no trabalho o tempo todo ou a maior parte do tempo. O resultado é que os níveis de estresse e ansiedade permanecem altos resultando em mais episódios de burnout.
Tanto a Geração Z (nascidos entre janeiro de 1995 e dezembro de 2003) quanto os Millennials estão repensando o papel do trabalho em suas vidas. Aproximadamente metade da Geração Z e da Geração Y dizem que o trabalho é fundamental para sua identidade, mas o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é essencial. Inclusive, essa é sua principal consideração ao escolher um novo emprego.
Entre outros insights, a pesquisa, realizada com mais de 22 mil profissionais Millennials e da Geração Z de 44 países, indica que os profissionais dessa geração valorizam o trabalho remoto e híbrido. Três quartos dos entrevistados que estão atuando nesses regime considerariam procurar um novo emprego caso fosse solicitado voltar ao presencial em tempo integral.
A crise do custo de vida é iminente para ambos: 62% dos millennials e 63% da Gen Z afirmaram viver apenas com o salário do mês e se preocupam em não conseguir pagar todas as despesas. Eles também temem que isso prejudique sua capacidade de solicitar aumentos salariais tão necessários, para continuar a pressionar pela flexibilidade ou para encontrar novos empregos.
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Particularidades dos Millennials no Brasil
No Brasil, foram entrevistados 800 jovens, sendo 500 da geração Z e 300 millennials e, entre diversos pontos, destacou-se que, enquanto a principal preocupação de Millenials e Geração Z no mundo é o custo de vida, no Brasil o desemprego ocupa o primeiro lugar.
Outros fatores relacionados ao aumento da ansiedade dos jovens brasileiros são: preocupações com as finanças do dia a dia (49%); futuro financeiro de longo prazo (53%); família e relações pessoais (43%); saúde/bem-estar social da família (54%) e preocupações com a saúde mental (53%).
Para 85% dos entrevistados brasileiros da Geração Z e 88% dos Millennials, o apoio e as políticas de saúde mental são considerados muito ou razoavelmente importantes ao avaliar um potencial empregador. No entanto, quase um terço (31%) dos participantes da Geração Z no Brasil e 24% dos Millennials relataram não se sentirem confortáveis em discutir abertamente com seu gerente direto questões como estresse, ansiedade ou outros desafios relacionados à saúde mental.
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