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Millennials: geração enfrenta frustrações e crescente burnout

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Níveis de estresse e ansiedade permanecem altos, sendo que no Brasil o desemprego é a maior preocupação dos Millennials.

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Por Álvara Bianca Publicado em 30 de abril de 2024

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Vou conseguir comprar uma casa? Vou encontrar equilíbrio entre vida pessoal e profissional? Essas podem ser algumas das preocupações contínuas dos Millennials, ou seja, aqueles nascidos entre janeiro de 1983 e dezembro de 1994, que estão chegando aos 40 anos. 

Um estudo da Delloite aponta que quatro em cada 10 Millennials (Geração Y) dizem que se sentem estressados ​​ou ansiosos no trabalho o tempo todo ou a maior parte do tempo. O resultado é que os níveis de estresse e ansiedade permanecem altos resultando em mais episódios de burnout. 

Tanto a Geração Z (nascidos entre janeiro de 1995 e dezembro de 2003) quanto os Millennials estão repensando o papel do trabalho em suas vidas. Aproximadamente metade da Geração Z e da Geração Y dizem que o trabalho é fundamental para sua identidade, mas o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal é essencial. Inclusive, essa é sua principal consideração ao escolher um novo emprego. 

Entre outros insights, a pesquisa, realizada com mais de 22 mil profissionais Millennials e da Geração Z de 44 países, indica que os profissionais dessa geração valorizam o trabalho remoto e híbrido. Três quartos dos entrevistados que estão atuando nesses regime considerariam procurar um novo emprego caso fosse solicitado voltar ao presencial em tempo integral. 

A crise do custo de vida é iminente para ambos: 62% dos millennials e 63% da Gen Z afirmaram viver apenas com o salário do mês e se preocupam em não conseguir pagar todas as despesas. Eles também temem que isso prejudique sua capacidade de solicitar aumentos salariais tão necessários, para continuar a pressionar pela flexibilidade ou para encontrar novos empregos.

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Particularidades dos Millennials no Brasil

No Brasil, foram entrevistados 800 jovens, sendo 500 da geração Z e 300 millennials e, entre diversos pontos, destacou-se que, enquanto a principal preocupação de Millenials e Geração Z no mundo é o custo de vida, no Brasil o desemprego ocupa o primeiro lugar.

Outros fatores relacionados ao aumento da ansiedade dos jovens brasileiros são: preocupações com as finanças do dia a dia (49%); futuro financeiro de longo prazo (53%); família e relações pessoais (43%); saúde/bem-estar social da família (54%) e preocupações com a saúde mental (53%).

Para 85% dos entrevistados brasileiros da Geração Z e 88% dos Millennials, o apoio e as políticas de saúde mental são considerados muito ou razoavelmente importantes ao avaliar um potencial empregador. No entanto, quase um terço (31%) dos participantes da Geração Z no Brasil e 24% dos Millennials relataram não se sentirem confortáveis em discutir abertamente com seu gerente direto questões como estresse, ansiedade ou outros desafios relacionados à saúde mental.

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