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Como o Google classifica as páginas de pesquisa orgânica?

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Na pesquisa orgânica, o Google considera diversos fatores como qualidade do conteúdo, idioma e localização. Saiba mais!

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Por Álvara Bianca Publicado em 2 de maio de 2024

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Quem nunca se perguntou como é que o Google classifica as páginas quando fazemos uma pesquisa? Qual resultado vai aparecer em 1° lugar e por quê? Em um vídeo da série “Como a Pesquisa Orgânica funciona”, o engenheiro Gary Illyes explica como o Google define a exibição de resultados de pesquisa.

Vamos lá, dentro do processo de pesquisa orgânica existem os algoritmos e o Google determina quais sites são os mais pertinentes para cada palavra-chave ou frase pesquisada. 

Antes de exibir os resultados, o Google “limpa” as pesquisas antes de procurar as páginas indexadas, agrupa pesquisas semelhantes e considera a “qualidade do conteúdo” como um critério essencial para classificar páginas. É curioso que se você fizer a busca por um termo em um país ou outra localidade os resultados serão diferentes.

A produção de conteúdo com foco em SEO vira e mexe envolve alguns mitos, como, por exemplo, a necessidade de usar sempre uma palavra-chave exata ao longo do texto. Usar as variações também é útil e o buscador entende. 

Como o Google determina quais páginas aparecem nos resultados da SERP?

O Google sempre busca fornecer os resultados que mais se adequam à intenção de busca. Dessa forma, ele se esforça para compreender o que o usuário deseja saber, visando oferecer as informações de maneira rápida e precisa na SERP. 

Se você pesquisa por “loja de sapatos”, o resultado será uma lista de lojas próximas. Já quando alguém digita o nome de uma cidade, verá os principais dados sobre ela.

Porém, isso nem sempre resulta em tráfego para um site. Sabe por quê? O Google disponibiliza uma série de recursos que fornecem as informações essenciais diretamente na página de resultados, como notícias, vídeos, imagens e snippets em destaque. Às vezes, as pessoas só clicam em um resultado orgânico se desejarem explorar mais a fundo o assunto.

Além disso, o Google personaliza os resultados da pesquisa orgânica com base em diversos critérios. Um exemplo claro disso é a localização – ao pesquisar por um serviço, como uma oficina, os resultados exibidos serão próximos à localização do usuário.

Agora vamos entender melhor como o Google faz essa personalização dos resultados levando em consideração três fatores: análise da pesquisa, busca no índice e classificação dos resultados de pesquisa.

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Análise da pesquisa

Para entender a intenção de busca e o contexto da palavra-chave, tudo começa em interpretar o termo pesquisado. 

De acordo com Gary, o Google “limpa” o termo, eliminando palavras desnecessárias. Por exemplo, “loja de sapatos” e “loja sapatos” retornarão as mesmas páginas. O “de” é entendido como um conectivo e que não interfere na busca. 

Entretanto, ao pesquisar por “Estátua da Liberdade” ou  “Leonardo da Vinci” o Google já entende que os termos fazem parte do nome de lugar ou pessoa.

A razão é que o mecanismo de busca identifica entidades, como marca, cidade, pessoas. Por exemplo, “Apple” não é apenas maçã em inglês, mas também o nome de uma empresa de tecnologia. E, por fazerem parte de uma entidade, todas as palavras são relevantes, incluindo os “de” e “a”. 

Vamos fazer um teste para entender como os resultados de busca mudam com ou sem uma palavrinha. Ao digitar apenas “Estatua Liberdade” o Google exibe em São Paulo a estátua da Havan em Osasco. 

Página de busca do Google exibindo a estátua da Liberdade da loja Havan
Página de busca do Google exibindo a estátua da Liberdade da loja Havan.

Já se você digita “Estatua da Liberdade”, o resultado é o correto que fica em Nova York.

É interessante que o Google também é capaz de identificar semelhanças entre as buscas. Se você procurar por “loja de carros” ou “loja de automóveis”, os resultados serão idênticos.

Por isso, não precisa usar a palavra-chave exata em textos, uma vez que as variações tornam a leitura mais agradável e não impactam negativamente os resultados de SEO.

Busca no índice

Após compreender o contexto da pesquisa, as consultas são encaminhadas para o índice do Google, que é um banco de dados contendo todos os sites preparados para aparecerem na SERP.

O índice retorna todas as páginas pertinentes à palavra-chave pesquisada, que são então classificadas por relevância. As mais relevantes ocupam então as primeiras posições.

Classificação de páginas

No processo de classificação de páginas, conforme destacado por Gary Illyes, a relevância dos resultados (do índice) para o visitante é crucial na decisão de quais páginas exibir. E aí vários fatores entram em cena para determinar essa relevância, sendo que o conteúdo da página é o mais significativo. Idioma, localização e dispositivo também desempenham um papel na determinação da classificação.

É interessante destacar que o conteúdo vai além do texto; o índice do Google considera todos os elementos da página, como marcações HTML, metadados, atributos de imagem, entre outros, como conteúdo. 

Gary mencionou que o Google avalia a qualidade do conteúdo das páginas, que envolve a originalidade do conteúdo, a relativa importância da página da internet, entre outros pontos.

No geral, a recomendação do Google é sempre criar conteúdo para pessoas, não para os algoritmos. Isso faz com que os resultados safisfaçam quem está do outro lado da página pesquisando. 

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