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Acessibilidade
Vivemos um período de transição inédito na mídia e na publicidade onde a principal tela dos lares está em disputa entre emissoras tradicionais e plataformas de streaming
Por João Ramirez Publicado em 4 de setembro de 2023
Acessibilidade
Já faz algum tempo que o streaming é o protagonista de uma revolução.
Começou devagar, nas pequenas telas dos celulares e nas telas médias dos computadores e agora chegou na principal tela dos lares: a tela grande da televisão.
Quando a distribuição do conteúdo muda, acelera-se também a mudança na publicidade, que precisa adaptar-se rapidamente às mudanças significativas na forma de comunicar suas marcas e produtos.
É possível anunciar na tela de início das plataformas, em conteúdos originais, fazer product placement de produtos reais e virtuais, produzir os próprios canais de conteúdo e até exibir anúncios com inteligência artificial selecionados sob medida para cada espectador.
Estamos falando de possibilidades nunca imaginadas antes, como usar a inteligência artificial para pegar uma cena de um filme, adaptar a mensagem de uma marca e customizar o anúncio para cada pessoa que estiver assistindo, em tempo real.
Em um passado nem tão distante, emissoras de TV aberta tinham a preferência de roteiristas, atores e marcas sendo alçadas ao posto de primeira tela. Não é justo continuar usando essa referência, já que no mundo atual do streaming, são as plataformas que ditam as principais tendências e rejuvenescem os formatos atendendo um público cada vez mais ávido por velocidade e interação nos conteúdos audiovisuais.
Plataformas de streaming atingem milhões de usuários todos os dias, em milhares de canais de conteúdo, criando um efeito calda longa que a TV jamais imaginou ser possível. Um fã de bolinha de gude pode passar o dia assistindo corridas entre bolinhas e, se quiser, comprar uma pista ou um pacote de bolinhas direto da tela, com um único clique.
Com as chamadas “TVs Fast”, ou tvs lineares 24 horas, disponíveis no streaming, cada nicho terá sua própria emissora de TV, ou várias delas, e isso permitirá um looping quase infinito de conteúdo, além da retomada do hábito do zapping, só que agora com milhares de canais ao invés das dezenas da antiga TV por assinatura.
As pessoas passam cada vez mais tempo na frente das telas, e o vídeo é o rei, substituindo até mesmo o tempo passado em plataformas de mensagens instantâneas e nas redes sociais de texto e foto, que perdem significativos minutos de atenção para os vídeos rápidos e lives.
E até a Copa do Mundo, um dos produtos mais nobres da TV, agora passa no streaming, com uma transmissão mais irreverente e leve, para milhões de pessoas, mesmo com a concorrência da ainda forte TV aberta.
Com o crescimento da audiência, crescem as possibilidades de anúncios nas plataformas de streaming, incluindo até anúncios na proteção de tela quando nenhum conteúdo está em exibição.
E o branded content que agora não é mais nem publicidade? Marcas estão criando seus próprios canais de conteúdo nas plataformas de streaming, e isso possibilita que elas dominem as próprias narrativas e temas pertinentes às suas estratégias de comunicação. Agora são as marcas que definem e produzem o conteúdo assistido por milhões. Quem diria que uma marca seria dona de um dos maiores canais de humor do mundo? Pois bem, agora é.
Se o conteúdo é o rei, a conversão é a rainha e com telas cada vez mais clicáveis, é possível comprar direto dos vídeos, sem atritos. Gostou da roupa da participante do BBB? Clique aqui e compre agora com 50% de desconto! E lá se vão estoques esgotados em minutos!
Os próximos anos são definitivos para o futuro da Mídia e da Publicidade.
Toda marca é um produtor de conteúdo.
Sintonizar o que está acontecendo e saber produzir conteúdo para o canal certo, na hora certa, falando com o público certo, é o desafio.
Como diria o velho guerreiro: Quem não comunica se trumbica.
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