AI Overview Ads: Google lança anúncios nos resumos de pesquisa de IA
Por Álvara Bianca
Conheça quais são os 10 maiores sites de cosméticos
Por Álvara Bianca
85% gastam até R$ 100 mensais com streaming de vídeo no Brasil
Por Álvara Bianca
Acessibilidade
O maior setor do e-commerce é o de marketplaces, que teve redução de 11,7% em fevereiro. Dia das Mães deve impulsionar tráfego.
Por Álvara Bianca Publicado em 4 de abril de 2024
Acessibilidade
Apesar de ter obtido bons resultados do fim de 2023 e janeiro deste ano, o tráfego do e-commerce em fevereiro de 2024 caiu 12,3% na comparação com o mês anterior, somando 2,34 bilhões de visitas únicas.
De acordo com o Relatório Setores E-commerce Brasil, feito pela Conversion, houve retrações de alguns setores que vinham de resultados positivos desde novembro passado, como o de turismo, por exemplo, que alcançou uma marca extraordinária de 240 milhões de acessos somente no mês de janeiro deste ano. No entanto, em fevereiro, o setor sofreu uma queda significativa, perdendo quase um terço de sua magnitude (-26%) em comparação com o mês anterior.
Outras plataformas que apresentaram queda em fevereiro foram as de produtos infantis (-18,7%) e de eletroeletrônicos (-17%).
No Brasil, o maior setor do e-commerce é o de marketplaces, que teve redução de 11,7% no mês. Em números absolutos, ele teve 1,04 bilhão de visitas únicas, o pior desempenho desde setembro de 2023 (1,03 bi). Sozinhos, os marketplaces respondem por metade de todos os acessos do comércio eletrônico do país.
Até mesmo as marcas tiveram redução no número de acessos em fevereiro. O Mercado Livre registrou 330 milhões de visitas, um montante 9% menor do que janeiro. Já a Amazon Brasil, mais do que isso, retraiu 12%, enquanto a Shopee caiu 7%. A Magalu perdeu quase um quarto do tamanho (-20,1%) em comparação ao primeiro mês do ano.
Apesar do resultado morno em fevereiro, Diego Ivo, CEO da Conversion, acredita que os próximos relatórios já devem apresentar melhora: em março, por exemplo, houve a Semana do Consumidor, considerada a “Black Friday do primeiro semestre”, além da Páscoa, no fim do mês. Porém, o Dia das Mães, em maio, é a data mais relevante do varejo na primeira metade do ano.
Leia também:
Páscoa 2024: o dilema entre o ovo e a barra de chocolate
O contraste dos hábitos digitais em cada geração
Nem todos os setores de e-commerce tiveram resultados negativos. Com 129,9 milhões de acessos únicos, o setor de saúde registrou o melhor desempenho no acumulado do ano, superando o mês de janeiro, que já havia sido de elevação (127 milhões de visitas). A alta agora foi de 1,7%.
Três redes de farmácias somam boa parte do tráfego do setor: a Droga Raia (22 milhões), a Drogasil (16,6 milhões) e a Drogaria São Paulo (10,2 milhões). Em meio a elas, uma plataforma de medicamentos, a Consulta Remédios (15 milhões) e o e-commerce de suplementos alimentares Growth (13,2 milhões).
No Brasil, apenas 10 das maiores lojas detêm 50,6% de toda a audiência do e-commerce no Brasil; o líder Mercado Livre tem 14,1% de share, enquanto Amazon Brasil tem 7,7% e Shopee tem 7,2%.
Ranking e Market Share do E-commerce no Brasil 2024
Já analisando o Share of Search de todos os principais setores do e-commerce brasileiro, o relatório da Converson identificou que muitos setores são dominados por um ou dois players. Exemplo disso é o mercado de Pet com 72% de todas as buscas divididas em Petz (41%) e Cobasi (31%).
Para quem não sabe, o Share of Search é a parcela de busca de uma marca dentro da categoria de consumo em que ela atua.
Um dado curioso do relatório de e-commerce é que a categoria pet é formada por 65 sites, mas apenas 10 possuem apps. Zee Dog foi a empresa que teve meior crescimento entre as marcas alcançando a 5ª posição. O top 3 do setor é composto por Petz, Pet Love e Cobasi.
Aplicativos de comidas e bebidas tiveram queda de 3,1% em relação ao mês anterior. Na contramão, Swift e Cacau Show tiveram incremento nas posições e ocupam o 10° e o 5° lugar, respectivamente. Com cerca de 44,3 milhões de acessos, iFood representa 78,8% do tráfego de aplicativos.
Top 10 e-commerces da categoria Comidas & Bebidas (dados de visitas mensais de apps Android e Web)
No e-commerce, a principal forma de entrada é o chamado “tráfego direto”, que acontece quando o consumidor digita o endereço da loja diretamente no navegador. Logo em seguida, o tráfego de busca orgânica (26%) e busca paga (17,5%) vêm respectivamente na segunda e terceira posição.
Diante desses dados, é possível dizer que as buscas são o mais importante canal para o e-commerce, porque elas revelam a intenção do consumidor e canalizam a demanda para as lojas virtuais. Inclusive, nas próprias lojas virtuais, o buscador é fundamental.
Continue ligado no nosso blog e nas redes sociais (Instagram e Linkedin) para ficar por dentro de outras novidades.
Por Álvara Bianca
Por Álvara Bianca
Por Álvara Bianca
Autorizo o envio de conteúdo e estou de acordo com a Política de Privacidade