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Business Transformation com uso da IA

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Durante o Partner Summit, Pyr Marcondes analisa o Business Transformation com o uso da Inteligência Artificial.

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Por Álvara Bianca Publicado em 21 de novembro de 2023

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“As empresas não foram preparadas para hoje. Foram criadas antes em outras caixinhas”, é com essa afirmação que Pyr Marcondes, jornalista e sócio da Pipeline Capital – escritório especializado em M&A (fusões e aquisições), começou sua palestra sobre business trasformation durante o Partner Summit, evento da B&Partners.  

“O que eu chamo como “the clash” é uma tendência muito grande de setores que eram todos verticalizados, e a gente conseguia colocar em caixinhas, e eles não estão mais assim. Primeiro, eles estão se juntando, se mesclando bastante. Isso está acontecendo com todas as indústrias. E o que isso significa? Não precisa mais ter aquelas caixinhas clássicas, do jeito que a gente aprendeu a fazer, começa a ficar mais confuso, as fronteiras não ficam tão claras. Isso impacta todos os modelos de negócio porque nossas empresas não foram preparadas para isso. E sempre que sentir em um momento de conforto, dançou”, avalia Pyr. 

Pyr Marcondes, jornalista e sócio da Pipeline Capital, falando sobre as transformações na mídia para uma plateia no Partner Summit

É possível perceber que a internet ultrapassou a TV, que não é mais a mídia preferencial dos investidores de marketing. “Não existe mais isso de digital e TV. A TV vai ser totalmente digital. Então essa divisão é antiga e todo os gráficos e estatísticas não captam as complexidades das transformações que estão em curso. A gente está trabalhando com indicadores que estão ultrapassados e imprecisos. O que é péssimo no nosso negócio”. 

No Brasil, através da CTV, cerca de 70% das televisões estão conectadas à internet. Isso permite grandes mudanças na forma de fazer anúncios, sendo a quantidade de CTV ads vai dobrar. 

Pyr observou que os marketplace se transformaram em mídia e são quase publishers. Só não são publishers clássicos porque eles não são produtores de conteúdo. Mas eles já são um canal de mídia. 

IA marketing 2024

Para Pyr, a Inteligência Artificial (IA) vai ser mais transformadora do que a eletricidade. “Lâmpada não é escalável, a IA é exponencial e vai ser mais transformadora em menos tempo”. 

Depois de 42 anos no Meio&Mensagem, o jornalista acredita que a função de redatores, diretores de arte e criação será substancialmente alterada. “A IA vai escrever livros, roteiro de filmes e até criar quadros. Com certeza haverá impacto nos empregos, mas é preciso lidar e ser hábil para entender essas transformações e se beneficiar do aumento da capacidade produtiva e da volumetria assertiva de peças, como anuncios, vídeos e campanhas”. 

Além disso, na mídia, as ferramentas de IA serão utilizadas para as tarefas de alocação de verbas nos canais de forma automatizada por dados de performance. No commerce, essas mesmas ferramentas farão recomentações mais acuradas em produtos e marcas, otimizando a cadeia de atribuição e conversão no final do funil.

Até mesmo a capacidade preditiva do marketing pode aumentar substancialmente. Baseada em grandes volumes de dados, a IA pode prever comportamento e consumo e assim impactar vendas. 

“Os anunciantes estão percebendo mais rápido essa transformação porque não tem outro jeito. Eles precisam ser muito rápidos para entender essa transformação na nossa indústria. Quem está mais para trás são os publishers, eu venho daí e dá uma dó. Quem domina são as plataformas porque nascem nelas: Google, Meta, TikTok. Já as agências estão no meio do caminho e podem talvez ainda não saber como fazer”, aponta o sócio da Pipeline Capital. 

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