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Como trabalhar o ESG na comunicação das empresas?

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O ESG na comunicação serve como uma janela transparente que revela a essência, cultura e valores fundamentais de uma organização. Saiba mais!

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Por admin Publicado em 2 de janeiro de 2024

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O ESG na comunicação tornou-se fundamental na era contemporânea, refletindo uma mudança significativa na maneira como as empresas se envolvem tanto com seus stakeholders quanto a sociedade em geral. 

Empresas que incorporam efetivamente os princípios do ESG (Ambiental, Social e Governança) em suas práticas operacionais não apenas buscam resultados financeiros, mas também querem gerar impacto positivo no meio ambiente, na sociedade e na gestão interna. 

O papel do ESG na comunicação corporativa é o de convidar as pessoas a pensar de uma forma diferente, a pensar em responsabilidade ambiental e em gerar impacto positivo, seja na sociedade, no meio ambiente ou nos negócios. Ele garante, por meio da governança, que irão existir políticas e metas na organização, como zerar carbono e ir além, regenerando o meio ambiente e a relação da empresa com a sociedade. Essa governança estabelece as bases para uma comunicação transparente e ética das práticas ESG da empresa”, aponta Dilma Campos, CEO da Nossa Praia e Head de ESG da B&Partners. 

Continue no artigo para saber mais sobre ESG e comunicação.

ESG nos valores e cultura

A comunicação ESG serve como uma janela transparente que revela a essência, cultura e valores fundamentais de uma organização. Ela deve refletir os valores ESG da organização, não só de forma institucional, como também na comunicação dos produtos

De acordo com o Relatório ESG e Sustentabilidade, do Opinion Box, 67% dos consumidores querem comprar de empresas que estejam comprometidas com premissas ESG, fator preponderante para a fidelização da marca. 

“A comunicação deve refletir esses valores em todas as frentes, para todos os públicos. Ela deve ser consistente na fala e na prática, sendo absolutamente transparente com o estágio que a empresa está nessa jornada, por mais inicial que ele seja”, destaca Dilma.

Desafios na comunicação ESG

Para a CEO da Nossa Praia, o grande desafio é que as práticas ESG precisam ser verdadeiras. “Existe o storytelling (contação de histórias) e o storydoing (fazer histórias). Quanto a empresa fica só no storytelling ela pode não estar sendo verdadeira na contação, o que leva ao green washing. Quando vamos para o storydoing, que é a história contada por meio de ações, não de palavras, essa comunicação se torna transparente e verdadeira, levando a empresa a um outro patamar de impacto e de percepção positiva da marca”.

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Estratégias para comunicar as práticas ESG

E na hora de colocar em prática, quais seriam as melhores estratégias para envolver e comunicar efetivamente as práticas ESG aos stakeholders? Para Dilma, a palavra  stakeholders não se restringe somente aos acionistas, mas todo o ecossistema de regeneração que se relaciona com essa empresa: fornecedores, colaboradores, clientes, parceiros, terceiros, acionistas e investidores. 

“Então o olhar da comunicação é muito mais amplo. É preciso dialogar com todos esses atores, mantendo a consistência da mensagem. Hoje já existem bancos com linhas de crédito e financiamento a juros mais baixos para empresas que adotam práticas ESG, porque as instituições financeiras reconhecem que essas práticas reduzem o risco do negócio”. 

Além do ganho econômico/financeiro, empresas com premissas ESG também geram impacto e isso reverbera positivamente para a marca e para a relação da organização com a sociedade. Essas empresas terão uma vantagem competitiva para fazer bons negócios no futuro. 

O espelho da transparência

Com base em sua ampla experiência, a Head de ESG na B&Partners comenta que para ter uma comunicação bem-sucedida de iniciativas ESG só existe uma técnica efetiva: o valor da transparência, que é de fato contar o que se está fazendo

“A jornada ESG não é implementada da noite para o dia. É um caminho a ser trilhado, com a contínua melhoria dos processos e boas práticas. E não tem problema ser desta forma! O que não é aceitável é comunicar que está 100% aderente ao ESG quando na prática está só 10%. Ser transparente na comunicação é a única forma de se comunicar. Se não for dessa forma, essa comunicação estará atrelada ao risco de manchar a reputação da marca. E hoje isso custa muito caro”, finaliza.

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