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Empresas ESG serão mais criativas e inovadoras

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Em empresas ESG, não só é a coisa certa a se fazer como é a forma mais interessante de ter múltiplas habilidades e vivências na equipe.

Dilma Campos

Por Dilma Campos Publicado em 29 de maio de 2023

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Nos últimos anos, práticas ESG têm ganhado cada vez mais relevância nas organizações. São poucas as que ainda não ouviram falar no termo, mas infelizmente parte delas ainda acha que se trata apenas de um modismo passageiro. Para estas, meu conselho é um só: seu negócio tem um grande risco de deixar de existir no futuro.

Em primeiro lugar, porque os investidores estão cada vez buscando mais empresas que adotam o ESG de forma estratégica. A decisão é financeira e passa pela mitigação de riscos. Soma-se a isso a maior exigência dos consumidores – sua preferência por produtos e serviços que são desenvolvidos de forma responsável, com baixo impacto ambiental e relações éticas de trabalho – e a demanda dos funcionários, que preferem trabalhar em empresas que são proativas nos programas de diversidade e inclusão.

Mas o principal fator para a adoção de práticas ESG está relacionado à sua maior capacidade de inovação. Em um mundo cada vez mais instável, acelerado pela tecnologia e pela digitalização, os negócios precisam ter equipes flexíveis, com múltiplas habilidades e competências, que consigam reagir aos desafios apresentados com a agilidade necessária.

É natural se fazer então a seguinte pergunta: se os desafios que surgem são vários, múltiplos, e aparecem em diversas áreas do negócio, como fazer para ter tanto conhecimento interno e estar pronto para inovar?

A resposta é uma só: investindo em diversidade.

Por que a diversidade é condição para a inovação?

A resposta a essa pergunta é pragmática: não só é a coisa certa a se fazer como é a forma mais interessante de ter múltiplas habilidades e vivências na equipe.

Por muitos anos, as empresas se acostumaram a contratar o mesmo perfil de profissional: homens, brancos, cisgênero, formados nas universidades mais conceituadas do país. Apesar de não ser socialmente responsável, esse perfil podia fazer sentido em um mercado pouco competitivo, em que o ritmo das transformações exigidas pelos consumidores e pelo mercado era baixo e lento.

Nos dias atuais, esse time homogêneo não entrega mais valor. Com a evolução tecnológica, a velocidade das transformações é exponencial. A sociedade também passou a se posicionar de forma mais contundente e demanda uma nova responsabilidade corporativa. Com a hiper conexão, a digitalização e as redes sociais, o consumidor ganhou poder e se tornou mais exigente ao escolher as marcas que consome.

Para dar conta dessa complexidade, em empresas ESG é essencial ter uma diversidade de pessoas com origens, culturas, etnias, idades, gêneros, conhecimentos e experiências diferentes. Essas pessoas trazem uma nova perspectiva e visão de mundo, o que pode levar a soluções mais eficazes e inovadoras para o negócio. O olhar diverso também impulsiona a criatividade, à medida em que traz ideias e soluções originais, nunca antes pensadas por equipes mais homogêneas.

E o futuro, como será?

Diante desse cenário de transformações, meu exercício de futurologia para as empresas é extremamente otimista! Nele, não haverá mais espaço para empresas que não sejam ambientalmente e socialmente responsáveis. A criatividade das equipes permitirá o surgimento de novos produtos e soluções inovadores, tornando as empresas não só mais rentáveis financeiramente, como ambientes instigantes e desafiadores para se trabalhar.

E então? Sua empresa vai ficar de fora desse futuro?

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