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O que seria do Rock in Rio sem as ativações das marcas?

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Ao montar um modelo de negócio, festivais como o Rock in Rio, tem como uma das fontes de receita os patrocínios e ativações das marcas.

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Por Redação Publicado em 16 de setembro de 2022

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Levar grandes nomes da música para cantar em um festival não é uma tarefa fácil, tão pouco barata. É aí que entram as marcas: hoje em dia, ao montar um modelo de negócio, todo festival, como o Rock in Rio, por exemplo, tem como uma das fontes de receita os patrocínios, através das ativações das marcas.

“O Rock in Rio ele surge de um jeito um pouco mais independente, apesar dele já ter nascido com apoio de marcas lá atrás, e vai se consolidando ano a ano como um grande parceiro das marcas, como uma grande plataforma onde as marcas podem construir essa conexão com um publico cada vez mais”, explica Enricco Benetti, Co-CEO e CCO da BFerraz, agência da B&Partners.co. 

Essa relação com as marcas trás inúmeros benefícios para o festival: estrutura, contratar um potencial de atrações. O vento consegue criar uma plataforma que transborda música que invada o viés do entretenimento, onde as marcas fazem parte disso, e podem ofertar esse entretenimento que é complementar a música.

“Na verdade, é uma troca super sadia entre o que as marcas ajudam a consolidar e a trazer pro Rock in Rio, versus o que o Rock in Rio devolve para as marcas, do ponto de vista de conexão, experiência, conteúdo, e principalmente do ponto de vista de negócio. O Rock in Rio é desse tamanho, tem em muitos países, inclusive vai virar o ‘The Town‘ aqui em São Paulo, porque criou um modelo vencedor de receita, onde as marcas são peças fundamentais nesse sentido”, comenta Enricco.

É dessa forma que o Rock in Rio 2022 se torna muito mais do que apenas um festival de música. Através das ativações de marcas, cria-se uma plataforma de entretenimento, licenciamento e licenciamento de produtos. É muito mais complicado fazer um festival como o do Rock in Rio sem essa fonte de receita, que é o modelo de patrocínio e ativações das marcas. “Nós mesmos, como agência, fizemos o Skol Beats, que era um evento proprietário da Skol, depois fizemos o Planeta Terra, evento do Portal Terra. Existiram vários outros no passado: fizemos o Gás Festival que era do Guaraná Antartictica, Coca-Cola Vibes one, Teen Festival, Claro que é Rock. Festivais que eram de uma única marca, que acabam virando um modelo insustentável”, esclarece Enricco.

Esses exemplos mostram que o Rock in Rio, um festival de grande magnitude precisa das marcas e ativações para acontecer da forma que vem acontecendo nos últimos anos. O Rock in Rio começou muito menor do que é hoje, e obviamente o sucesso do festival é responsável por atrair marcas.  Os grandes festivais entenderam que, no fim, eles são grandes plataforma de entretenimento, e as marcas estão atrás dessas possibilidades de construir essas plataformas. Sozinhas é muito difícil, muito caro. então acaba sendo um asset importante dessa parceria”.

LATAM no Rock in Rio 2022

A LATAM é uma parceira do Rock in Rio desde 2019, e é a companhia aérea oficial do festival em 2022. Nesta edição, a empresa levou uma experiência sensorial para o público, onde era possível ficar pendurado por cabos, e ter a experiência de sobrevoar alguns destinos de viagem emblemáticos da companhia, como Salvador, Rio de Janeiro e Paris.

Rock in Rio e as ativações das marcas

“Rock in Rio é um festival onde as pessoas viajam do Brasil e mundo todo para participar, e viajam de avião muitas vezes, não só, mas muitas vezes. Então faz todo o sentido pra uma companhia aérea estar ali, tanto como parceiro pra otimizar a logística do artista, do staff, quanto ser a marca oficial para as pessoas poderem viajar até o Rock in Rio 2022, seja do São Paulo pro Rio, seja de outros estados ou países”, explica Enricco.

Ativação da LATAM no Rock in Rio

Qual era o objetivo dessa ativação de marca?

“A ideia do espaço era mostrar que quando sonha, você pode voar para os seus objetivos de vida. Quando se voa alto, é possível alcançar o que se está buscando. Era uma simulação que colocava o público para voar dentro do maior festival de musica do mundo”, descreve Enricco.

É um momento onde você  está sonhando, meio que nas nuvens. Para estar no Rock in Rio, muitas vezes aquela pessoa gastou uma grana pra ter o ingresso, a passagem, pra esta ali com os amigos. Essa é a conexão de negócio: de ser a companhia aérea oficial, e ao mesmo tempo, levar essa mensagem emocional de fazer com que as pessoas voem no sentido mais amplo da palavra, que elas sonhem, realizem, e se sintam livres, principalmente em um momento onde a música e entretenimento possibilitam tudo isso”, finaliza.

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