Comunidade de criadores de conteúdo é a evolução dos influencers?

Vimos que o crescimento das mídias sociais, impulsionado por plataformas como Facebook, Instagram, YouTube e TikTok, transformou radicalmente a maneira como as pessoas se comunicam e consomem conteúdo. Essas plataformas democratizaram a produção e distribuição de conteúdo, permitindo que qualquer pessoa com um celular pudesse criar e compartilhar suas ideias com o mundo.

Com o aumento do uso das redes sociais, surgiu uma nova geração de criadores de conteúdo que, por meio de suas habilidades criativas, começaram a atrair audiências consideráveis. 

Ao mesmo tempo, os influencers apareceram como figuras centrais na comunicação online. Diferente dos criadores que focam na produção de conteúdo original, os influencers se destacam por sua capacidade de moldar opiniões e comportamentos de seus seguidores, frequentemente colaborando com marcas para promover produtos ou serviços.

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Para João Ramirez, CEO da Live Cake, a Economia dos Criadores (Creator Economy) é um mercado em plena ascensão, com muitas oportunidades que ainda precisam ser descobertas e exploradas pelas marcas. 

Continue a leitura para saber mais. 

Diferença entre creator e influencer

Primeiro, vamos especificar a diferença entre essas duas figuras. Os creators são pessoas que produzem conteúdo original, geralmente focado em um nicho específico, como arte, moda ou tecnologia. Um ponto legal é que eles se concentram na criação de valor através do conteúdo em si. 

Já os influencers têm uma grande base de seguidores e, como o próprio nome indica, influenciam as decisões de compra através de sua presença nas redes sociais. Lembrando que o foco está mais na promoção de produtos ou serviços. 

Será que a comunidade de criadores seria uma evolução dos influencers?

“A Economia dos Criadores é muito recente e vários dos conceitos e nomenclaturas estão em constante evolução. Um Criador é essencialmente um formador de opinião, com poder de influenciar sua comunidade de fãs para consumir ou testar aquilo que é indicado em seus perfis e comunicações”, explica Ramirez.

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Comunidades de criadores

A Creator Economy está em expansão e já movimenta US$ 250 bilhões. Somente no Brasil, há cerca de 20 milhões de creators. Mais de metade (52%) dos adultos norte-americanos entre 18 e 28 anos dizem que suas decisões de compra são frequentemente influenciadas por influenciadores das redes sociais.  

O desafio está em como criar estratégias para ampliar vendas e atingir todas as gerações.

“O Brasil tem mais celulares que pessoas. Todas e todos estão presentes em redes sociais ou plataformas de mensagens. Todo mundo será impactado pela Economia dos Criadores nos próximos anos e é fundamental ter uma estratégia para obter resultados neste novo cenário”, aponta o CEO da Live Cake.

Nos Estados Unidos, algumas marcas como Claire’s e Pacsun estão lançando suas próprias comunidades de criadores para ajudá-los a produzir conteúdo. Mas quais seriam as vantagens que as empresas podem ter com as comunidades de creators?

Para Ramirez, os criadores são os formadores de opinião desta geração. “Ter sua própria comunidade de Criadores significa ter acesso direto a base de fãs destes Criadores, além de acelerar testes de conceito e lançamento de novos produtos. As collabs, com produtos avalizados pelos Criadores também fica fortalecida quando a comunidade participa de todo o processo de cocriação de um novo produto ou serviço.”

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