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Como o brasileiro se informa: descubra os veículos favoritos
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Sites de jornais, revistas, rádios, TV e portais são os meios de informação mais utilizados pelos brasileiros para se informar.
Por admin Publicado em 10 de setembro de 2024
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A cada minuto, quase 6 milhões de buscas são realizadas no Google, 231 milhões de e-mails são enviados e quase 2 milhões de posts são publicados no Facebook.
Sabemos que existem milhares de veículos com a mesma intenção. Porém, você já parou para pensar em quais os brasileiros mais gostam de se informar?
A 3° edição da pesquisa “Como o brasileiro se informa?”, feita pelo Fundamento Grupo de Comunicação, com apoio da Associação Nacional de Editores de Revistas (Aner) e do Instituto Palavra Aberta, mostra os veículos favoritos e quais fontes eles consideram mais confiáveis.
Acompanhe!
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Preferência sobre os veículos
Os sites de jornais, revistas, rádios, canais de TV e portais de notícias são os meios de informação mais utilizados pelos entrevistados, com 29% e 24% das preferências, respectivamente.
No entanto, as redes sociais aparecem em terceiro lugar, escolhidas por 21% dos respondentes, superando alguns meios tradicionais. Em 2016, apenas 14% optavam pelas redes sociais.
O rádio manteve sua participação estável em 4% nas duas edições da pesquisa, enquanto a TV caiu de 22% para 17% e os jornais impressos de 3% para 2%.
Quando questionados, os entrevistados mencionaram espontaneamente 129 diferentes veículos de mídia como suas principais fontes de informação, variando de veículos regionais a especializados. Os cinco mais citados foram ICL Notícias (11%), Globo (8%), G1 (6%), UOL (6%) e Revista Oeste (5%).
Quando o foco foi em notícias jornalísticas, 160 veículos diferentes foram mencionados, com destaque para portais de notícia e grandes mídias, sendo os cinco mais lembrados UOL (9%), ICL Notícias (9%), GloboNews (7%), Globo (7%) e G1 (6%).
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Onde confiar?
De maneira geral, a pesquisa apontou que as pessoas estão cada vez mais cautelosas em relação às notícias que recebem. E quem pode culpá-las? Em uma era com acesso quase ilimitado à informação, infelizmente também temos um ambiente propício para o surgimento das temidas fake news.
Na verdade, 42% dos participantes afirmaram que sempre mantêm um grau de ceticismo ao receberem alguma informação.
Um dos fatores que mais causa preocupação entre o público é o uso da inteligência artificial. Isso pode ocorrer porque 42% já identificaram conteúdo gerado por essa tecnologia, ou porque 43% não têm certeza se já foram expostos a esse tipo de material.
Um recorte demográfico da pesquisa indica que os entrevistados que mais receberam notícias falsas geradas por IA estão na Região Centro-Oeste (53%), ganham até 2 salários-mínimos (50%), são aposentados (48%) ou têm mais de 60 anos (47%). Os que menos receberam são aqueles que ganham acima de 20 salários-mínimos (29%) e têm entre 18 a 49 anos (35%).
Canais considerados “tradicionais” ainda possuem o maior nível de confiança. 53% dos respondentes confiam mais em sites de jornais, revistas, rádios ou canais de TV, 50% em portais de notícias e 47%, em jornais impressos.
Indique o quanto você confia nas seguintes fontes de informação
Fonte: Fundamento Grupo de Comunicação
A pesquisa revelou ainda que, para verificar a veracidade das notícias, as pessoas recorrem a diversos métodos:
42% verificam se a notícia também aparece em outras fontes confiáveis;
27% utilizam sites especializados em checagem de fatos;
21% pesquisam o assunto no Google ou em outros motores de busca;
1% ainda consultam o tema nas redes sociais.
Outro dado interessante é que pessoas com ensino fundamental são as que mais acessam sites de notícias (40%) e as redes sociais (50%) para se informar. Já 87% dos entrevistados acompanham as notícias diariamente, sendo que o público acima dos 60 anos representa a maior parte (96%).
O estudo “Como o brasileiro se informa?”, realizado pela Fundamento entre junho e julho deste ano, contou com a participação de 1.321 brasileiros acima de 18 anos, de diversas regiões, gêneros, níveis de escolaridade, classes econômicas e ocupações.
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